Como tudo começou.
Março de 2008
Um grupo de amigos reunidos no galpão do Centro de Treinamentos e Hospedaria de Animais, conhecido como Cabanha do Rosca, apelido carinhoso do proprietário, José Leandro Cardoso Valim, para decidirem a participar da II Romaria a Cavalo para a Gruta de N.S. de Lourdes, situada no município de Dom Pedro de Alcântara.
Ficou decidido que iriam participar da cavalgada de modo independente, separados dos cavaleiros do município de Arroio do Sal. As presentes, Leandro Valim, seu filho Anderson Valim, Paulo José Cardoso Roxo, Joca, Paulo Luiz, Luiz C. Teixeira, Alex Sandro Valim, Antonio Elias Prado Fernandez, Sabia e seus filhos, tiveram a expectativa de criar um grupo de cavalgada.
Primeira Cavalgada
Maio de 2008
Sexta feira, foi visitado o local onde vai ser realizado o pernoite, Cancha de Laço do Nego Vieira, no Campo Bonito, município de Torres e recebidos com muita gentileza pelos proprietários, que colocaram a disposição as acomodações. Foi preparado o local e montado um pré acampamento para ser utilizado no dia seguinte pelos participantes da cavalgada.
Sábado – São oito horas, a correria é completa, os cavalos a serem preparados, baixeiro, carona, bastos, cinchas, pelegos, freios, verificar as ferraduras, tudo em ordem, estamos prontos para montar e iniciar a cavalgada. Espera um pouco, grita um lá do fundo do galpão. Perdi meu freio, não o freio do meu potro, alguém por acaso viu? A grita foi geral vamos lá seus lerdinho, não podemos nos atrasar. Foi em um clima de alegria que partia a tropa seguida pelos carros que davam apoio. Cabanha do Rosca, Pinus Park, Balneário Atlântico, Avenida Interpraias, Praia Azul, Balneário Arroio Seco, Torres Sul, Praia Paraíso. A primeira parada, um leve descanso e uma hidratação. O dia era lindo e quente, o sol brilhava com toda intensidade. A cavalgada continuou, pasando pelas praias, Real, Estrela do Mar, Gaúcha e Itapeva. Na Itapeva a cavalgada seguiu em direção a São Brás ate encontra a Estrada do Mar, no trevo pegou o rumo de Torres pelo acostamento estrada do Mar até a estrada municipal que leva ao distrito do Campo Bonito. A chegada foi às 13,00 horas. Apearam, dessencilhas os animais, da água e foram comer um churrasco preparado pelo Paulo da Cachoeira, Antonio Chaikovisck e Luiz Santa Maria Teixeira acompanhado de vinho e refrigerante a vontade. Descanso e tiro de laço a tarde. A noite chegou, o acampamento esta pronto com as varias barracas armadas em circulo protegidas por lona plástica. Chegou o jantar, carreteiro com o que sobrou do churra do meio dia, estava ótimo. E a tertúlia continuou firme ate a chuva chegar na madrugada. O Leandro e o Antonio tomaram todas e derramaram um garrafão de cachaça, ouviram um glu glu glu e pensaram que era chuva e eram cinco litros de aguardente da melhor qualidade ir por gargalo abaixo. Vamosss dormirrrrrrr já que a canha acabou, boooooooa noiiiiiite.
Domingo – Quatro horas da madrugada, chega um carro no acampamento, com um som ao limites, musica de descornados, sertaneja, todo mundo manda para .........vão dormir seus ....
Que as seis da manhã vamos levantar, alimentar os cavalos, tomar café e nos preparar pra próxima etapa. Oito horas, começamos a nos preparar para o segundo trecho da cavalgada, juntos estava os de Arroio do Sal, chefiados pelo Dioclecio Valim, de Torres, Sombrio, Praia Grande, Três Cachoeiras e Terra de Areia. Dia lindo, com sol e temperatura amena, vamos diminuir a carga deixando com a unidade de apoio as proteções para chuva. Reunidos na entrada do Campo Bonito, juntamente com os demais participantes, e reiniciamos a segunda etapa da cavalgada. Foi um dos trechos mais complicados, pista em obras, movimento intenso na rodovia, o acostamento muito estreito e em alguns lugares inexistente e previsão de mudança no tempo. Ao chegar próximo ao pórtico de entrada da cidade de Dom Pedro de Alcântara. O tempo resolve pegar uma peça. Fica feio, carrancudo e resolve chover. Foi um Deus nos acudas, salve quem puder. A chuva chegou de vez e com uma intensidade muito grande. Continuamos ate a entrada da cidade, passamos pela avenida principal e nos deslocamos para o Santuário. A chuva deu uma trégua e foi parando e o sol voltou a brilhar com toda a intensidade. Assistimos a cerimônias da missa, orgulhos de ter cumprido a nossa parte com o culto religioso e também por ter cumprido a nossa missão de homenagear a santa, Nossa senhora de Lourdes e de ter cumprido a cavalgada da gruta. Darem o merecido descanso ao animais, retirar as encilhas e deixa-los passear pela relva. Almoço dos mais concorridos, churra, pão, saldada e uma ceva gelada. Aproveitamos a proteção lateral (área) do motoroom do amigo Jaci, lá de Capão da Canoa, para nos abrigar do sol escaldante e de um possível retorno da chuva. O chão estava um lama só, mas foi muito divertido. Após tudo isso, vamos nos preparar para o retorno a nossa terra de Arroio do Sal.
Deu até vontade de me aventurar e participar da cavalgada desse ano.
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