quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cavalgada da III Romaria em Bom Jardim da Serra teve cerca de 100 Cavaleiros

A fé predominou durante a cavalgada com cantorias e orações

Uma super Cavalgada dos Romeiros em homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira da cidade de Bom Jardim da Serra e também da localidade de Santa Bárbara foi realizada no último sábado (18).







Uma turma de cavaleiros partiu da Fazenda 15 dias de propriedade da Sra.Doraci Correa Padilha e de sua família, estes tropeiros seguiram pelos campos e banhados em direção a Fazenda Mato Limpo da propriedade de César Martins Andrade.
Na Fazenda Mato Limpo era o ponto de encontro com os cavaleiros que partiram da capela de Santa Bárbara estes traziam a Bandeira e a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no local foi servido um delicioso café serrano aos participantes da cavalgada.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Programação da Cavalgada da Tradição de Três Cachoeiras e Semana Farroupinha 2011

Programação da Cavalgada da Tradição de Três Cachoeiras e Semana Farroupinha 2011





Dia 20 de setembro - Cesar Oliveira e Rogério Melo

Dia 14/09/11

Dia 15/09/11

Dia 16/09/11 e 19/09/11

Rédea Solta - Dia 18/09/11

sábado, 28 de maio de 2011

História - Origem dos Termos Chimangos e Maragatos



 HistóriaOrigem dos Termos Chimangos e Maragatos 
História do Rio Grande do Sul
Telmo Remião Moure
Editora FTD S.A.
MARAGATO
O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no RS à frente de um exército.
Como o exílio havia ocorrido em região do Uruguai colonizada por pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos apelidaram-nos de "maragatos", buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.
Com o tempo, o termo perdeu a conotação pejorativa e assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus sucessores políticos.
O lenço VERMELHO identificava o maragato.

CHIMANGO
A grafia pode ser ximango. Ave de rapina, falconídea, semelhante ao carcará.
Epíteto depreciativo dado aos liberais moderados pelos conservadores, no início da Monarquia brasileira. No RS, nos anos de 1920, foi a alcunha dada pelos federalistas ao governistas do PRR.
O lenço de cor BRANCA identificava os chimangos.

Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul
Zeno Cardoso Nunes
Rui Cardoso Nunes
MARAGATO
Denominação dada ao revolucionário ou partidário da revolução rio-grandense de 1893, adepto do credo político pregado por Gaspar da Silveira Martins e adversário do partido então dominante, chefiado por Júlio Prates de Castilhos. || Revolucionário ou partidário da revolução rio-grandense de 1923, adepto do partido liderado por Joaquim Francisco de Assis Brasil e contrário a Antônio Augusto Borges de Medeiros, governador do Estado. || Federalista.
"Na província de León, Espanha, existe uma comarca denominada Maragateria, cujos habitantes têm o nome de maragatos, e, que, segundo alguns, é um povo de costumes condenáveis; pois, vivendo a vagabundear de um ponto a outro, com cargueiros, vendendo e comprando roubos e por sua vez roubando principalmente animais; são uma espécie de ciganos.
Aos naturais da cidade de São José, no Estado Oriental do Uruguai, dão neste país o nome de maragatos, talvez porque os seus primeiros habitantes fossem descendentes de maragatos espanhóis. Pelo fato de os rebeldes em suas excursões irem levantando e conduzindo todos os animais que encontravam, tendo apenas bagagens ligeiras, cargueiros, etc. Como os da Maragateria e porque (com exceções) suspendiam com o que encontravam em suas correrias, aplicou-se-lhes aquela denominação, que aliás eles retribuíram com outras não menos delicadas aos republicanos, a despeito da correção em geral observada por estes em toda a luta." (Romaguera).
"Ainda hoje (l 897), que 11 séculos são decorridos, os maragatos constituem um nódulo distinto no meio da população lionesa. São ainda os bérberes antigos: usam a cabeça raspada, com uma mecha de cabelo na parte posterior; falam uma linguagem que não é bem castelhana, a qual apresenta uma pronúncia arrastada, dura e lenta, e são geralmente arredios." (Oliveira Martins, apud Vocabulo Sul-RioGrandense, P.A., Globo, 1964, p. 289).
"Trouxera consigo, além do irmão Aparício, um grupo de maragatos do Departamento de S. José, nome por que eram conhecidos os imigrantes de certa região da Espanha, e, que, pelo prestígio do chefe, se extendeu a todos os rebeldes da Revolução Federalista e até, posteriormente, a qualquer adversário da situação castilhista do Rio Grande." (Arthur Ferreira Filho, Revoluções e Caudilhos, 2a ed., Passo Fundo, p. 34).
"J. F. de Assis Brasil, o velho líder político maragato, lança "A Atitude do Partido Democrático Nacional na Crise da Sucesso Presidencial do Brasil", um trabalho que merece ser lido e meditado" (Pedro Leite Villas-Bôas, Um Quarto de Século de Literatura Rio-Grandense - 1929-1954", in Revista da Academia Rio-Grandense de Letras, n9 I, P.A., 1980, p. 125).
"Velho tropeiro Vicente,
que amas tuas origens . .
fibra de velhas raizes,
em solo duro e ingrato.
Teimoso remanescente
duma raça em extinção . . .
És caudilho maragato
sem armas nem munição,
peleando valentemente
na defesa deste chão!"
(Cardo Bravo, Rebeldia, poema).
CHIMANGO
Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na revolução de 1923|| Ave de rapina muito comum na campanha riograndense, parecida com o carcará, porém menor do que este.

terça-feira, 24 de maio de 2011

5ª Cavalgada da Fé a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes em Dom Pedro de Alcantara.

5ª Cavalgada da Fé a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes em Dom Pedro de Alcantara.
                                          Foto Romaria de anos anteriores
Histórico:
Esculpida pelas águas do mar a milhares de anos, a Gruta fica localizada no Município de Dom Pedro de Alcântara-RS. Antes da Santa e das escadarias, os jovens imigrantes da Colônia São Pedro se aventuravam escalando o morro para chegar até a gruta e de lá poder contemplar uma bela paisagem. Numa dessas escaladas os jovens encontraram uma pequena imagem de Nossa Senhora.
Um projeto, idealizado por Pedro Arásio Webber e o Padre Pedro Casara com a devida autorização do Bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Bárea, resolveu colocar na Gruta a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, tal qual existe na França.
As escadarias do santuário foram doadas uma a uma por várias pessoas, as quais em agradecimento ganharam uma placa de seus nomes nos 117 degraus existentes.
Eis que aos 11 dias de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes, do ano de 1950 uma grande festa com a presença do Bispo Diocesano, Dom José Bárea, foi inaugurada o Santuário da Gruta Nossa Senhora de Lourdes na Colônia São Pedro de Alcântara.

Programação do Grupo de Cavalgadas Recanto dos Macegueiros:

Dia 11.06.2011
11: 00 Reunião no Centro de Treinamento do Leandro Valim no Balneário Atlantico, Pinos Park, municipio de Arroio do Sal.
12:00 Almoço campeiro
13:00 Preparação das montarias
13:20 Organização para inicio da Cavalgada
13:30 Inicio do primeiro dia de Cavalgada
15:00 Parada na Praia Paraiso
15: 45 Reinicio
17:30 Chegada a Propriedade do Sr. Pedro Simão
19:30 Janta campeira na Tenda Restaurante Tamburiki
21:00 Tertulia Livre
23:00 Silêncio

Dia 12.06.2011
06:00 Alvorada
07:00 Café no Restaurante Tamburiki
08:00 Preparação das Montarias
08:30 Inicio do segundo dia de Cavalgadas
09:30 Integração com os cavalarianos que vem da direção de Torres
11:00 Chegada ao Santuário e missa campal
12:00 Almoço - Churrasco
14:30 Retorna para Arroio do Sal, via São Bras
19:00 Chegada e termino da Cavalgada.

Hospedagem: Cada participante deve providenciar os materiais para o pernoite o local sera na propriedade do Sr. Pedro Simão.

Refeições:
Sabado ao meio dia sera rateado o valor entre os participantes.
Sabado a noite e domingo pela manhã no Restaurante Tamburiki, individual.
Domingo ao meio dia sera rateado entre os participantes.
Obs: Bebidas não esta incluida.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Alambrado do Tempo de Lisandro Amaral

terça-feira, 3 de maio de 2011
Alambrado do Tempo





Alambrado do Tempo

No interminável caminho a ser descrito pelos passos do andante, que ainda observa, e pensativo imagina...  encontro-me a cavalo mais uma vez.
Duas éguas: a gateada Chacarera e a rosilha Union, sustentam e conduzem, cada qual com sua história, minha vida de determinado cavaleiro, na infinita fusão gaúcho/cavalo/estrada e pensamento!
Na quinta-feira, 28 deste lindo mês de maio, eram sete horas do amanhecer quando eu já cruzava o povoadito de SÃO MARTIM, região norte da cidade de Bagé.
Havia pousado no estabelecimento do amigo Claudio Falcão de Azevedo, que gentilmente concedeu-me uma semana de pastoreio para as já citadas companheiras de estrada. Rumava para o consagrado CTG 93, que dali, distava uns 18 km, e seria palco, a partir da tarde, de uma festa campeira em comemoração ao dia do trabalhador, neste caso o rural.
O povoado acordava calmamente...  misturando aromas de fogão a lenha, com os diversos cheiros do gado tambeiro e do bicharedo, das muitas chacrinhas que amanheciam no meu rincão.
Eu, de a cavalo e obviamente feliz, eles... habitantes dali, bocejavam mais um dia, mastigado de pobreza, no incerto da sobrevivência dos que têm pouco, e muitas vezes não raciocinam  por qual motivo lhes foi reservado o amanhecer do pouco para o anoitecer do nada...
"Trotiei" mais forte, com ganas de galopear... e tive que sujeitar e ordenar o tranco a rosilha, pois avistei na minha esquerda, já no chamado corredor da produção,  deixando pra trás a coxilha do fogo, um ranchito  muito pobre, cercado por restos de arames, apoiados na linha do alambrado real do corredor que lhe aceitara como vizinho. Feito a garcinha campeira que aguarda as sobras e belisca insetos nos vestígios do universo animal do dia-a-dia do sobreviver. Ali estava e está mais um ranchito por fora e tapera por dentro.
Era o gaúcho sem nome, o negro velho que acenou minha cruzada... não sabia ele, que eu feito a garça, vivo das façanhas campo a fora que ele deixou ...  ou foi obrigado a deixar...
Senti vergonha e orgulho...  indignação e vontade de reagir. Mas como? Se o reflexo de gerações e gerações da desigualdade social e abandono ao operário rural, que ao se sentir bicho, abre as asas da liberdade e salta para o abismo do nada. Começa a queda livre do mundo real. Presa fácil, consumida e ruminada no corredor verídico do incapaz, pois forçado a extrair-se do seu meio, perde o poder máximo das mãos. E quando lhes decepam a principal força que adquire quando: embuçá-la, estriva-se e monta... GIGANTESCO FRUTO no galho mais alto da árvore campestre que pariu estâncias, progrediu famílias e alicerçou sonhos de muitos e aguçou a ganância de tantos...
 O gaúcho sem nome e sem asas, que juntou tropilhas gordas e adelgaçadas, para as fainas brutas que revitalizam o âmago do filho do campo...  que sempre “quis os campos da estância, mas muito mais que o patrão”, veste a pilcha do despachado, perfeitamente previsto nos versos de Aureliano de Figueiredo Pinto, e morre aos poucos na soga atada ao alambrado do tempo.
Quem nasceu pra ser matungo...
Basteriado, geme ao tranco!!!
Casco quebrado da pedra
Acostumou-se a ser manco.

Com estes fragmento da Milonga Feito Alpargata, deixo para o reflexo do leitor, todo o universo que envolve esse singelo texto, preso ao imenso contexto que liga o peão "campero", desde a formação do tipo físico desenvolvido no ambiente selvagem da Pampa virgem, ao fugitivo que esconde-se de si e de todos, costeando os vilarejos, feito os cuscos de ninhadas não programadas pelo dono da cadela.

Quem nasceu para ser "perro"  
"cimarón" cresce e caminha
Pelo ouriçado de de tempo
Com cicatrizes da rinha...
                                                        Bom dia.


                                                                                                Lisandro Amaral
                                                                                               3 de Maio de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Gauchos e Cavalos na visão de > Juremir Machado da Silva Letra ANO 116 Nº 198 - PORTO ALEGRE, SÁBADO, 16 DE ABRIL DE 2011

Gaúchos e cavalos

Nada como uma boa provocação para fechar uma semana: esses nossos gauchões nunca entenderam coisa alguma de cavalos. Sempre fizeram pose. Tudo conversa fiada. Nunca entraram na "alma" dos bichos. Nem eles nem os caubóis americanos. É o único consolo que lhes resta. Passaram séculos convivendo com os cavalos e jamais entenderam um centavo da psicologia dos animais. Que incompetência. Que falta de capacidade de observação. Que ausência de intimidade com suas montarias e amizades. Foi preciso que um fazendeiro dos Estados Unidos viesse dar-lhes algumas lições, mostrar-lhes que o cavalo é presa, não predador.

Nossos gaúchos, sempre tão orgulhosos do seus conhecimentos sobre cavalos, nunca foram, por conta própria, além da doma na porrada. Jamais perceberam que o animal podia ser adestrado facilmente com inteligência por quem realmente chegasse a conhecer-lhe a psicologia. Gastavam semanas ferindo os cavalos, batendo, correndo, massacrando e amarrando. Entortavam alguns para sempre. Na verdade, sentiam prazer em bater nos bichos, aquela perversidade típica do macho agressivo. A maneira que tinham de lidar com os cavalos nunca passou de grossura. Aí veio esse senhor chamado Marvin Earl Roberts, conhecido por Monty Roberts, admirado por meu vizinho cavalariano, e criou a doma racional, perfeita e gentil. Provou que dá para adestrar um cavalo em 40 minutos. Sem uma paulada, sem um gesto de barbárie, sem maldades, fazendo-o correr num círculo e ganhando-lhe a confiança.

Que vexame para os caubóis americanos e para os nossos gauchões. Dormiram com os cavalos vidas inteiras e nunca perceberam o que eles sentiam, como eles reagiam a determinadas palavras e gestos. Monty Roberts faz um cavalo "aporreado", bagual que nunca se amansa na paulada, baixar a cabeça, botar a língua para fora e segui-lo como um cachorrinho em meia hora. Nossos gauchões nunca entenderam de cavalo nem de mulher. Achavam que o certo e o bom era tratar ambos na força bruta e trazê-los na rédea curta. Roberts faz o cavalo segui-lo sem qualquer corda, magnetizado. Sim, sei, tudo isso é muito velho. Sim, imagino, existem outros que também ajudaram a descobrir ou a praticar a doma racional. Sim, claro, aceitarei suas explicações. Mas serei categórico: nunca conseguiram encantar os cavalos.

É a prova de que convivência não é sinônimo de conhecimento. Tem gaúcho por aí com saudades da doma tradicional, tão lúdica para quem gosta de selvageria, ou que ainda a pratica por gosto pela violência esportiva. Eu esperava mais dos gaúchos. Esperava que tivessem descoberto a doma racional, que tivessem penetrado antes de todo mundo na psicologia dos cavalos, que tivessem desvendado o mistério do diálogo com esses animais baseado em palavras como carinho, amor e confiança. Definitivamente, peço mil desculpas, mas nossos gauchões tão gabolas e brutos nunca entenderam nada de cavalos. Deve ser por isso que ainda gostam de exauri-los e até matá-los em caminhadas inúteis por serras e litorais.

Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br

O Juremir é inteligente, descreve as suas ideias com facilidade, concordo com ele em abolirmos a doma tradicional e no Rio Grande estão sendo realizados varios cursos de doma Racional. O  gaúcho adora o seu parceiro e são poucos (graças a Deus) os que tratam de maneira agressiva os seus cavalos, hoje a maioria só falta leva-los pra comer a mesa e dormir na mesma cama. O Cavalo sempre foi um animal para o trabalho, cavalgadas é lazer e não trabalho, sacrificio é utiliza-los em "esportes" como o Polo, Equitação e Turfe.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Macegueiros na Cavalgada do Mar 2011

O Grupo de Cavalgadas Recanto dos Macegueiros e Grupo de Cavalgadas do Santo Anjo de Tres Cachoeira participaram da Cavalgada do Mar 2011 e aproveitaram a oportunidade para fazer uma homenagem ao Macegueiro Patrique que se encontra enfermo e temporariamente impossibilitado de cavalgar por prescrição médica. Os amigos do Patrique
percorreram a primeira etapa, Torres até a cidade de Arroio do Sal.