segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Programação da Cavalgada da Tradição de Três Cachoeiras e Semana Farroupinha 2011

Programação da Cavalgada da Tradição de Três Cachoeiras e Semana Farroupinha 2011





Dia 20 de setembro - Cesar Oliveira e Rogério Melo

Dia 14/09/11

Dia 15/09/11

Dia 16/09/11 e 19/09/11

Rédea Solta - Dia 18/09/11

sábado, 28 de maio de 2011

História - Origem dos Termos Chimangos e Maragatos



 HistóriaOrigem dos Termos Chimangos e Maragatos 
História do Rio Grande do Sul
Telmo Remião Moure
Editora FTD S.A.
MARAGATO
O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no RS à frente de um exército.
Como o exílio havia ocorrido em região do Uruguai colonizada por pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos apelidaram-nos de "maragatos", buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.
Com o tempo, o termo perdeu a conotação pejorativa e assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus sucessores políticos.
O lenço VERMELHO identificava o maragato.

CHIMANGO
A grafia pode ser ximango. Ave de rapina, falconídea, semelhante ao carcará.
Epíteto depreciativo dado aos liberais moderados pelos conservadores, no início da Monarquia brasileira. No RS, nos anos de 1920, foi a alcunha dada pelos federalistas ao governistas do PRR.
O lenço de cor BRANCA identificava os chimangos.

Dicionário de Regionalismos do Rio Grande do Sul
Zeno Cardoso Nunes
Rui Cardoso Nunes
MARAGATO
Denominação dada ao revolucionário ou partidário da revolução rio-grandense de 1893, adepto do credo político pregado por Gaspar da Silveira Martins e adversário do partido então dominante, chefiado por Júlio Prates de Castilhos. || Revolucionário ou partidário da revolução rio-grandense de 1923, adepto do partido liderado por Joaquim Francisco de Assis Brasil e contrário a Antônio Augusto Borges de Medeiros, governador do Estado. || Federalista.
"Na província de León, Espanha, existe uma comarca denominada Maragateria, cujos habitantes têm o nome de maragatos, e, que, segundo alguns, é um povo de costumes condenáveis; pois, vivendo a vagabundear de um ponto a outro, com cargueiros, vendendo e comprando roubos e por sua vez roubando principalmente animais; são uma espécie de ciganos.
Aos naturais da cidade de São José, no Estado Oriental do Uruguai, dão neste país o nome de maragatos, talvez porque os seus primeiros habitantes fossem descendentes de maragatos espanhóis. Pelo fato de os rebeldes em suas excursões irem levantando e conduzindo todos os animais que encontravam, tendo apenas bagagens ligeiras, cargueiros, etc. Como os da Maragateria e porque (com exceções) suspendiam com o que encontravam em suas correrias, aplicou-se-lhes aquela denominação, que aliás eles retribuíram com outras não menos delicadas aos republicanos, a despeito da correção em geral observada por estes em toda a luta." (Romaguera).
"Ainda hoje (l 897), que 11 séculos são decorridos, os maragatos constituem um nódulo distinto no meio da população lionesa. São ainda os bérberes antigos: usam a cabeça raspada, com uma mecha de cabelo na parte posterior; falam uma linguagem que não é bem castelhana, a qual apresenta uma pronúncia arrastada, dura e lenta, e são geralmente arredios." (Oliveira Martins, apud Vocabulo Sul-RioGrandense, P.A., Globo, 1964, p. 289).
"Trouxera consigo, além do irmão Aparício, um grupo de maragatos do Departamento de S. José, nome por que eram conhecidos os imigrantes de certa região da Espanha, e, que, pelo prestígio do chefe, se extendeu a todos os rebeldes da Revolução Federalista e até, posteriormente, a qualquer adversário da situação castilhista do Rio Grande." (Arthur Ferreira Filho, Revoluções e Caudilhos, 2a ed., Passo Fundo, p. 34).
"J. F. de Assis Brasil, o velho líder político maragato, lança "A Atitude do Partido Democrático Nacional na Crise da Sucesso Presidencial do Brasil", um trabalho que merece ser lido e meditado" (Pedro Leite Villas-Bôas, Um Quarto de Século de Literatura Rio-Grandense - 1929-1954", in Revista da Academia Rio-Grandense de Letras, n9 I, P.A., 1980, p. 125).
"Velho tropeiro Vicente,
que amas tuas origens . .
fibra de velhas raizes,
em solo duro e ingrato.
Teimoso remanescente
duma raça em extinção . . .
És caudilho maragato
sem armas nem munição,
peleando valentemente
na defesa deste chão!"
(Cardo Bravo, Rebeldia, poema).
CHIMANGO
Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na revolução de 1923|| Ave de rapina muito comum na campanha riograndense, parecida com o carcará, porém menor do que este.

terça-feira, 24 de maio de 2011

5ª Cavalgada da Fé a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes em Dom Pedro de Alcantara.

5ª Cavalgada da Fé a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes em Dom Pedro de Alcantara.
                                          Foto Romaria de anos anteriores
Histórico:
Esculpida pelas águas do mar a milhares de anos, a Gruta fica localizada no Município de Dom Pedro de Alcântara-RS. Antes da Santa e das escadarias, os jovens imigrantes da Colônia São Pedro se aventuravam escalando o morro para chegar até a gruta e de lá poder contemplar uma bela paisagem. Numa dessas escaladas os jovens encontraram uma pequena imagem de Nossa Senhora.
Um projeto, idealizado por Pedro Arásio Webber e o Padre Pedro Casara com a devida autorização do Bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Bárea, resolveu colocar na Gruta a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, tal qual existe na França.
As escadarias do santuário foram doadas uma a uma por várias pessoas, as quais em agradecimento ganharam uma placa de seus nomes nos 117 degraus existentes.
Eis que aos 11 dias de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes, do ano de 1950 uma grande festa com a presença do Bispo Diocesano, Dom José Bárea, foi inaugurada o Santuário da Gruta Nossa Senhora de Lourdes na Colônia São Pedro de Alcântara.

Programação do Grupo de Cavalgadas Recanto dos Macegueiros:

Dia 11.06.2011
11: 00 Reunião no Centro de Treinamento do Leandro Valim no Balneário Atlantico, Pinos Park, municipio de Arroio do Sal.
12:00 Almoço campeiro
13:00 Preparação das montarias
13:20 Organização para inicio da Cavalgada
13:30 Inicio do primeiro dia de Cavalgada
15:00 Parada na Praia Paraiso
15: 45 Reinicio
17:30 Chegada a Propriedade do Sr. Pedro Simão
19:30 Janta campeira na Tenda Restaurante Tamburiki
21:00 Tertulia Livre
23:00 Silêncio

Dia 12.06.2011
06:00 Alvorada
07:00 Café no Restaurante Tamburiki
08:00 Preparação das Montarias
08:30 Inicio do segundo dia de Cavalgadas
09:30 Integração com os cavalarianos que vem da direção de Torres
11:00 Chegada ao Santuário e missa campal
12:00 Almoço - Churrasco
14:30 Retorna para Arroio do Sal, via São Bras
19:00 Chegada e termino da Cavalgada.

Hospedagem: Cada participante deve providenciar os materiais para o pernoite o local sera na propriedade do Sr. Pedro Simão.

Refeições:
Sabado ao meio dia sera rateado o valor entre os participantes.
Sabado a noite e domingo pela manhã no Restaurante Tamburiki, individual.
Domingo ao meio dia sera rateado entre os participantes.
Obs: Bebidas não esta incluida.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Alambrado do Tempo de Lisandro Amaral

terça-feira, 3 de maio de 2011
Alambrado do Tempo





Alambrado do Tempo

No interminável caminho a ser descrito pelos passos do andante, que ainda observa, e pensativo imagina...  encontro-me a cavalo mais uma vez.
Duas éguas: a gateada Chacarera e a rosilha Union, sustentam e conduzem, cada qual com sua história, minha vida de determinado cavaleiro, na infinita fusão gaúcho/cavalo/estrada e pensamento!
Na quinta-feira, 28 deste lindo mês de maio, eram sete horas do amanhecer quando eu já cruzava o povoadito de SÃO MARTIM, região norte da cidade de Bagé.
Havia pousado no estabelecimento do amigo Claudio Falcão de Azevedo, que gentilmente concedeu-me uma semana de pastoreio para as já citadas companheiras de estrada. Rumava para o consagrado CTG 93, que dali, distava uns 18 km, e seria palco, a partir da tarde, de uma festa campeira em comemoração ao dia do trabalhador, neste caso o rural.
O povoado acordava calmamente...  misturando aromas de fogão a lenha, com os diversos cheiros do gado tambeiro e do bicharedo, das muitas chacrinhas que amanheciam no meu rincão.
Eu, de a cavalo e obviamente feliz, eles... habitantes dali, bocejavam mais um dia, mastigado de pobreza, no incerto da sobrevivência dos que têm pouco, e muitas vezes não raciocinam  por qual motivo lhes foi reservado o amanhecer do pouco para o anoitecer do nada...
"Trotiei" mais forte, com ganas de galopear... e tive que sujeitar e ordenar o tranco a rosilha, pois avistei na minha esquerda, já no chamado corredor da produção,  deixando pra trás a coxilha do fogo, um ranchito  muito pobre, cercado por restos de arames, apoiados na linha do alambrado real do corredor que lhe aceitara como vizinho. Feito a garcinha campeira que aguarda as sobras e belisca insetos nos vestígios do universo animal do dia-a-dia do sobreviver. Ali estava e está mais um ranchito por fora e tapera por dentro.
Era o gaúcho sem nome, o negro velho que acenou minha cruzada... não sabia ele, que eu feito a garça, vivo das façanhas campo a fora que ele deixou ...  ou foi obrigado a deixar...
Senti vergonha e orgulho...  indignação e vontade de reagir. Mas como? Se o reflexo de gerações e gerações da desigualdade social e abandono ao operário rural, que ao se sentir bicho, abre as asas da liberdade e salta para o abismo do nada. Começa a queda livre do mundo real. Presa fácil, consumida e ruminada no corredor verídico do incapaz, pois forçado a extrair-se do seu meio, perde o poder máximo das mãos. E quando lhes decepam a principal força que adquire quando: embuçá-la, estriva-se e monta... GIGANTESCO FRUTO no galho mais alto da árvore campestre que pariu estâncias, progrediu famílias e alicerçou sonhos de muitos e aguçou a ganância de tantos...
 O gaúcho sem nome e sem asas, que juntou tropilhas gordas e adelgaçadas, para as fainas brutas que revitalizam o âmago do filho do campo...  que sempre “quis os campos da estância, mas muito mais que o patrão”, veste a pilcha do despachado, perfeitamente previsto nos versos de Aureliano de Figueiredo Pinto, e morre aos poucos na soga atada ao alambrado do tempo.
Quem nasceu pra ser matungo...
Basteriado, geme ao tranco!!!
Casco quebrado da pedra
Acostumou-se a ser manco.

Com estes fragmento da Milonga Feito Alpargata, deixo para o reflexo do leitor, todo o universo que envolve esse singelo texto, preso ao imenso contexto que liga o peão "campero", desde a formação do tipo físico desenvolvido no ambiente selvagem da Pampa virgem, ao fugitivo que esconde-se de si e de todos, costeando os vilarejos, feito os cuscos de ninhadas não programadas pelo dono da cadela.

Quem nasceu para ser "perro"  
"cimarón" cresce e caminha
Pelo ouriçado de de tempo
Com cicatrizes da rinha...
                                                        Bom dia.


                                                                                                Lisandro Amaral
                                                                                               3 de Maio de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Gauchos e Cavalos na visão de > Juremir Machado da Silva Letra ANO 116 Nº 198 - PORTO ALEGRE, SÁBADO, 16 DE ABRIL DE 2011

Gaúchos e cavalos

Nada como uma boa provocação para fechar uma semana: esses nossos gauchões nunca entenderam coisa alguma de cavalos. Sempre fizeram pose. Tudo conversa fiada. Nunca entraram na "alma" dos bichos. Nem eles nem os caubóis americanos. É o único consolo que lhes resta. Passaram séculos convivendo com os cavalos e jamais entenderam um centavo da psicologia dos animais. Que incompetência. Que falta de capacidade de observação. Que ausência de intimidade com suas montarias e amizades. Foi preciso que um fazendeiro dos Estados Unidos viesse dar-lhes algumas lições, mostrar-lhes que o cavalo é presa, não predador.

Nossos gaúchos, sempre tão orgulhosos do seus conhecimentos sobre cavalos, nunca foram, por conta própria, além da doma na porrada. Jamais perceberam que o animal podia ser adestrado facilmente com inteligência por quem realmente chegasse a conhecer-lhe a psicologia. Gastavam semanas ferindo os cavalos, batendo, correndo, massacrando e amarrando. Entortavam alguns para sempre. Na verdade, sentiam prazer em bater nos bichos, aquela perversidade típica do macho agressivo. A maneira que tinham de lidar com os cavalos nunca passou de grossura. Aí veio esse senhor chamado Marvin Earl Roberts, conhecido por Monty Roberts, admirado por meu vizinho cavalariano, e criou a doma racional, perfeita e gentil. Provou que dá para adestrar um cavalo em 40 minutos. Sem uma paulada, sem um gesto de barbárie, sem maldades, fazendo-o correr num círculo e ganhando-lhe a confiança.

Que vexame para os caubóis americanos e para os nossos gauchões. Dormiram com os cavalos vidas inteiras e nunca perceberam o que eles sentiam, como eles reagiam a determinadas palavras e gestos. Monty Roberts faz um cavalo "aporreado", bagual que nunca se amansa na paulada, baixar a cabeça, botar a língua para fora e segui-lo como um cachorrinho em meia hora. Nossos gauchões nunca entenderam de cavalo nem de mulher. Achavam que o certo e o bom era tratar ambos na força bruta e trazê-los na rédea curta. Roberts faz o cavalo segui-lo sem qualquer corda, magnetizado. Sim, sei, tudo isso é muito velho. Sim, imagino, existem outros que também ajudaram a descobrir ou a praticar a doma racional. Sim, claro, aceitarei suas explicações. Mas serei categórico: nunca conseguiram encantar os cavalos.

É a prova de que convivência não é sinônimo de conhecimento. Tem gaúcho por aí com saudades da doma tradicional, tão lúdica para quem gosta de selvageria, ou que ainda a pratica por gosto pela violência esportiva. Eu esperava mais dos gaúchos. Esperava que tivessem descoberto a doma racional, que tivessem penetrado antes de todo mundo na psicologia dos cavalos, que tivessem desvendado o mistério do diálogo com esses animais baseado em palavras como carinho, amor e confiança. Definitivamente, peço mil desculpas, mas nossos gauchões tão gabolas e brutos nunca entenderam nada de cavalos. Deve ser por isso que ainda gostam de exauri-los e até matá-los em caminhadas inúteis por serras e litorais.

Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br

O Juremir é inteligente, descreve as suas ideias com facilidade, concordo com ele em abolirmos a doma tradicional e no Rio Grande estão sendo realizados varios cursos de doma Racional. O  gaúcho adora o seu parceiro e são poucos (graças a Deus) os que tratam de maneira agressiva os seus cavalos, hoje a maioria só falta leva-los pra comer a mesa e dormir na mesma cama. O Cavalo sempre foi um animal para o trabalho, cavalgadas é lazer e não trabalho, sacrificio é utiliza-los em "esportes" como o Polo, Equitação e Turfe.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Macegueiros na Cavalgada do Mar 2011

O Grupo de Cavalgadas Recanto dos Macegueiros e Grupo de Cavalgadas do Santo Anjo de Tres Cachoeira participaram da Cavalgada do Mar 2011 e aproveitaram a oportunidade para fazer uma homenagem ao Macegueiro Patrique que se encontra enfermo e temporariamente impossibilitado de cavalgar por prescrição médica. Os amigos do Patrique
percorreram a primeira etapa, Torres até a cidade de Arroio do Sal.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Churrasco no couro
O churrasco no couro é o mais raro e tradicional de todos assados. Apenas um apanhado de pessoas ainda mantém esta tradição centenária viva.


José Silveira faz todo o processo de abate,
limpeza e cozimento do gado sozinho.
O churrasco no couro, ou "asado en el cuero", em espanhol, é possivelmente o mais tradicional e antigo tipo de churrasco do gaúcho sul-americano. Após os conflitos entre europeus e indígenas no pampa, um grande número de cabeças de gado foram deixadas soltas a pastar pelas vastas planícias. As vacarias sugrigam e o gado se tornou importante fonte de alimento para o gaúcho.


Silveira aperfeiçoou a técnica ao
adicionar duas grelhas, uma sobre e outra sob a vaca.
O gaúcho é uma mistura de europeus, negros e indígenas, de acordo com Dr. José Fachel, da Universidade Federal de Pelotas. Com a dizimação de muitas tribos, estes gaúchos se tornaram nômades fora-da-lei. As vacas espalhadas por tudo era um alvo fácil e excelente fonte de proteínda. Uma lenda urbana conta que o Rio Grande do Sul agüentou por tanto tempo as investidas do Império Brasileiro durante a Guerra dos Farrapos por que conseguiam sobreviver com uma dieta feita quase 100% de carne enquanto os soldados imperialistas tinha que carregar pesados mantimentos.

O churrasco no couro consiste em assar a vaca inteira utilizando o próprio couro como meio de cozimento. Todos os fluidos, como gordura derretida, sangue e água são retidos pelo couro e fervem, deixando a carne bem macia e com um sabor característico. O asador uruguaio José Silveira diz que, de acordo com uma lenda, o índio, muito matreiro na época, estava sempre na disparada, portanto assavam a vaca no couro para que se encontrassem-se em perigo, enrolariam o animal na própria pele e a levavam no cavalo.

Hoje este tipo de assado é uma arte que está morrendo. Existem muitas razões para tal. Silveira é provavelmente uma das últimas poucas pessoas a manter a tradição viva. A razão mais óbvia é a dificuldade de fazer o serviço. Silveira faz tudo sozinho. Ele escolhe o animal de acordo com o número de pessoas a serem sevidas e também pela qualidade de vida do animal, fato muito importante e determinante no sabor da carne. Outro problema são as leis sanitárias. No Brasil é muito difícil cozinha uma vaca desta forma, diz Silveira. Primeiro por causa da proibição das armas de fogo, e segundo porque a não ser que a vaca seja cozida no local do abate, não dá para assar. Não é possível simplesmente colocar a vaca aberta na traseira de uma caminhonete e levá-la para qualquer lugar, ele conta. No Uruguai as leis são mais brandas, então é lá que ele mais trabalha, normalmente perto da fronteira com o Brasil, para os brasileiros também participarem.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dicas para a Cavalgada do Mar 2011

Informações da Fundação Cultural Cavalgada do Mar

A Cavalgada do Mar

Dicas para sua cavalgada:

Antes da cavalgada ...

Os passos que antecedem uma cavalgada irão determinar o sucesso ou o insucesso da mesma. Uma avaliação da condição corporal do animal e do seu estado de saúde pode garantir uma cavalgada prazerosa e segura. Além disso, uma preparação física correta pode garantir um menor desgaste físico e a redução dos riscos de acidentes graves por esforço excessivo.

Uma consulta prévia com um médico veterinário pode determinar a condição corporal de um animal. Animais com sobrepeso e obesos sofrem com o calor e com as distâncias percorridas, estando sujeitos a problemas musculares graves, que muitas vezes os levam a incapacidade física, por outro lado, animais magros e caquéticos podem sofrer por falta de energia acumulada, correndo o risco de morte por inanição. A avaliação do estado de saúde do animal é tão importante quanto a avaliação corporal. Muitas doenças que não percebemos podem ser debilitantes durante uma cavalgada que, por si só, exige da condição física e sanitária. Portanto, exames que avaliam a saúde do animal (hemograma, sorológico para leptospirose e babesiose e etc.) podem evitar sacrifícios desnecessários de animais doentes.

Um animal, mesmo sadio, sem uma preparação física adequada pode, durante uma cavalgada, apresentar intolerância ao exercício (estafa) o que o impediria de completar o trajeto. O que, além da frustração do lazer, acarretaria em perda de tempo e de investimento financeiro. Por isso, preconizamos um trabalho específico para a realização da cavalgada (veja o quadro abaixo), com atividades diárias visando o fortalecimento do aparelho locomotor e desenvolvendo a capacidade respiratória.

A preparação prévia determinará o sucesso de uma cavalgada e, neste caso, a opinião especializada de um médico veterinário, sobre as condições físicas e sanitárias de seu cavalo, é de fundamental importância.


Durante a cavalgada ...

Durante a cavalgada devemos observar certos detalhes que, por mais óbvios que sejam, não devemos despreza-los, porque, necessariamente, serão a garantia da integridade física do nosso animal. São estes a seguir:

O alimento sólido deve ser oferecido 2 horas antes do início da cavalgada e 3 horas após o seu término, diminuindo o risco de cólicas;

Revisar as encilhas, principalmente os xergões e mantas, para evitar qualquer material estranho que possa ferir o lombo do animal;

Revisar a embocadura (freio) afim de evitar lesões na boca de seu animal, deixando sempre a barbela justa, porém não apertada;

Evitar paradas desnecessárias, contribuindo com o fluxo constante da cavalgada, evitando, assim, grandes distanciamentos;

Nunca exigir um esforço físico do seu cavalo acima do necessário, evitando assim a estafa do mesmo;

Respeitar as paradas de descanso. Durante as quais deve-se afrouxar as encilhas, revisa-las e oferecer água de forma moderada (4 a 5 litros) para não ultrapassar a capacidade do estômago;

Ao final do percurso deve-se desencilhar o animal, leva-lo para pastar (pastorear) e despojar-se do suor (rebolcar). Oferecer água 30 minutos após a chegada, quando as frequências cardíaca e respiratória estarão próximas às normais;

Escolher detalhadamente os locais de descanso do seu cavalo, evitando acidentes com cordas, cercas e outros animais. É no momento de repouso que ocorre a maioria dos acidentes;

Revise seu animal periodicamente, garantindo o fornecimento de água limpa e fresca.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Programação da Cavalgada do Mar 2011

A Cavalgada do Mar

Percurso

A Cavalgada do Mar ocorre no Litoral Norte Gaúcho e percorre os municípios de Torres, Arroio do Sal, Capão da Canoa, Xangrilá, Imbé, Tramandaí, Cidreira e Palmares do Sul. A cada ano o trajeto é feito num sentido: de Torres a Palmares do Sul ou vice-versa. As paradas são feitas em Torres, Arroio do Sal, Capão da Canoa, Imbé, Tramandaí, Cidreira e Palmares do Sul.

Venha participar conosco desta emoção!



Visualize o mapa do percurso










Percurso e cronograma da 27ª edição:

Dia 18/02 (sexta-feira)
Todo dia: Credenciamento e acampamento no Parque de Balonismo

Dia 19/02 (sábado)
7h: Saída para Arroio do Sal (CTG Rincão da Estância)
21h: Show Baile

Dia 20/02 (domingo)
7h: Saída para Capão da Canoa (CTG João Sobrinho)
17h às 20hs: Torneio de Truco
21h: Show Baile

21/02 (segunda-feira)
8h: Saída para Imbé
21h: Show Baile

22/02 (terça-feira)
Todo dia: Permanência em Imbé e Festa Gaúcha Campeira
14h: Palestra
16h: Oficina de ecoterapia
18h: Oficina de veterinária

23/02 (quarta-feira)
8h: Saída para Tramandaí
21h: Show artístico e baile

24/02 (quinta-feira)
8h: Saída para Cidreira – Terminal Turístico
21h: Show Baile

25/02 (sexta-feira)
8h: Saída para Balneário Pinhal
21h: Show Baile e entrega de troféus aos campeões de comportamento e diplomas

26/02 (sábado)
8h: Saída para Palmares do Sul (Balneário Dunas Altas)
13h30min: Chegada em Balneário Dunas Altas e encerramento da 27ª Cavalgada do Mar


Atrativos turísticos dos municípios

Em Torres, é possível
Tomar banho e surfar na Praia dos Molhes, Praia da Cal, Praia Grande, Prainha, Praia do Parque da Guarita e Praia da Itapeva, apreciar a belíssima vista do Morro do Farol, praticar rapel, escalada e voar de paraglider, fazer passeio de barco até a Ilha dos Lobos, pescar no Rio Mampituba, atravessar a Ponte Pencil e conhecer o município catarinense Passo de Torres, passear de barco até a Ilha dos Lobos para observar os lobos marinhos,voar de balão principalmente no Festival de Balonismo, passear de caiaque e de bicicleta e observar as tartarugas na Lagoa do Violão, passear de carruagem nas ruas do município, aproveitar os inúmeros bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, creperias, pizzarias e pastelarias, conhecer o Parque Paraíso das Miniaturas onde tudo é cópia da vida passada - resgatando a história - ou atual e encanta e atiça o imaginário e a curiosidade de crianças e adultos. Muitos objetos são feitos de material reciclável.

Em Arroio do Sal, é possível
Fazer trilhas ecológicas no Parque Tupancy com duração de aproximadamente 30 minutos, podendo observar capivaras, ratão do banhado, tartarugas, marreca piadeira, galinhola, gambá, lebre, jaçanã, garça, biguá, socó, cisne-do-pescoço-preto, dentre outros, desfrutar da Fazenda Caramurú, conhecendo o museu de equoterapia, a tafona de farina, a doma racional, e as demonstrações da «vaca louca», da doma gaúcha, das provas de tambor e rédeas, visitar a Fazenda Matão, conhecendo o museu campeiro com peças centenárias e as demonstrações de laço, prova campeira, percorrendo as trilhas em meio a mata nativa, e saboreando o verdadeiro chimarrão servido em chaleira de ferro, conhecer a Fazenda Pousada da Lagoa, andando de jet ski, remo, moto náutica e lancha na Lagoa Itapeva.

Em Capão da Canoa, é possível
Aproveitar os 11 balneários, passar o dia nos parques aquáticos Marina Park e Fazenda Ácqua Lokos, visitar o Santuário Nossa Senhora do Trabalho, conhecer o Parque Náutico Lagoa dos Quadros que é composto pier, pista de motocross, área verde, cavalos e esportes náuticos, frequentar o CTG João Sobrinho que conta com um parque de rodeios e possui invernadas artísticas, caminhar, fazer esportes, assistir shows ou apenas descansar no calçadão à beira mar, saborear as delícias gastronômicas preparadas nos bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias e creperias, conhecer os condomínios fechados. e frequentar as casas noturnas.

Em Xangrilá, é possível
Descansar e fazer esportes nas inúmeras praças e parques, com destaque especial ao Parque Central recém reformado, visitar a colônia de pescadores na Barra do João Pedro, visitar o Moinho centenário que está em perfeito estado de funcionamento para moer a cana de açúcar, e beber o saboroso caldo de cana, conhecer o Grupo de Tradições e Cultura 20 de Setembro que possui invernadas artísticas e realiza diversos eventos no seu galpão, pescar na Plataforma Marítima, saborear as delícias gastronômicas preparadas nos bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias e creperias, frequentar as casas noturnas, participar do Planeta Atlântida, e conhecer os condomínios fechados.

Em Imbé, é possível
Pescar nos Moles da Barra, visitar o CECLIMAR que foi o 1° museu paleontológico da Região Sul do país com espécies marinhas, conhecer o Lago da Fonte composto por camping, playground, dentre outros, passear no Lago do Braço Morto com cardume de tainhas, praça e coreto, visitar a Casa do Artesão com exposição e venda de artefatos confeccionados pelos artesões locais, caminhar no calçadão e saborear as delícias gastronômicas dos diversos bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias e creperias, e frequentar as casas noturnas.

Em Tramandaí, é possível
Pescar na Plataforma Marítima, saborear os mais variados tipos de peixe, em especial a tainha, na Festa Nacional do Peixe realizada normalmente no inverno, visitar o Horto Florestal com trilhas ecológicas, observação de espécies de plantas e animais, visitar a Lagoa da Custódia composta por diversidade de espécies de peixes e aves, conhecer o Museu Abrilina Hoffmeiser que conta a história do município, desfrutar o museu de armas, as áreas de lazer e gastronomia do Parque Marechal Osório e acampar, frequentar as casas noturnas, e saborear as delícias gastronômicas preparadas nos bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias e creperias.

Em Cidreira, é possível
Jogar futebol no Estádio Municipal, participar de shows artísticos na Concha Acústica, e passear pelo calçadão que é composto por bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias e creperias.

Em Palmares do Sul, é possível
Visitar a Casa de Cultura com acervo histórico do município, conhecer as Lagoas do Cipó e do Casamento, vislumbrar as dunas da Praia do Quintão, e saborear as delícias gastronômicas preparadas nos bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias e creperias.






terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Noticias do Amigo PATRIQUE

Domingo dia 30 de janeiro, recebemos uma noticia pouco agradavel, o nosso amigo, parceiro de cavalgadas e companheiro do grupo artistico dos Macegueiros, de ser transportado para Porto Alegre com um problema de saúde. Patrique teve uma forte dor na região lombar e provavelmente terá de ser submetido a uma intervenção cirurgica. Vamos torcer e fazer uma corrente positiva para que o nosso parceiro esteja o mais breve possivel conosco em nossas cavalgadas e torneios de laço. Força Patrique os Macegueiros estão contigo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Adeus Ana Paula

Os Macegueiros estavam prontos para participar da Cavalgada dos Santos Reis, cavalgada que partiu da cidade de Passo de Torres com destino a cidade de Garopaba em Santa Catarina, eis que chegou a noticia que nunca gostariamos de ter recebido.
Na estrada Br 101 no trecho norte de Santa Catarina, proximo a cidade de Tijucas, um grave acidente tirou do nosso convivio a bela, alegre e carismatica, minha prima Ana Paula Fortes Remedi. Nos amantes das tradições do nosso estado teremos de conviver com essa lacuna, Ana Paula nos deixou. Sentiremos muito a sua falta e como acreditamos em Deus esperamos que ela esteja num plano superior a nos esperar. Força Anita Leocadia sua querida mãe, nos estamos juntos para dividir esse sofrimento. Que Deus a tenha no reino da glória.
Eu e meus amigos Macegueiros, transferimos a nossa cavalgada para o proximo ano em repeito a memória de minha prima, amiga e prendada Ana Paula.